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Ilustração na publicidade: entenda o poder do visual na comunicação da sua marca

Postado em 27/11/2023

A ilustração na publicidade ajuda a gerar identificação e cria ligação com os consumidores, mas atenção: a ilustração publicitária não é tão simples quanto parece! Esse tipo de ilustração costuma carregar um viés mais comercial, com apelo para o público-alvo específico — diferente de obras artísticas, por exemplo. Neste blog, vamos abordar o que é uma ilustração de publicidade (ou ilustração comercial), qual a sua relevância e onde você pode aplicá-la. Como sempre, vamos partir do princípio…

O que é considerado ilustração?

A ilustração é uma imagem que passa uma mensagem, ela tende a informar, explicar ou auxiliar o entendimento de algo — podendo acompanhar texto ou ser apenas imagem.

Uma boa referência da sua função são os livros infantis e materiais didáticos — as ilustrações presentes no material auxiliam na compreensão do conteúdo e na construção de significados. Vale lembrar que uma ilustração não é necessariamente um desenho, pode ser uma foto, uma pintura ou uma colagem — sua função é comunicar!

Ilustração x Desenho

Geralmente o desenho é sinônimo de ilustração, como mencionamos acima. A ilustração é uma imagem que comunica, mas a principal diferença entre um e outro é o seu propósito: um desenho não precisa tê-lo. Desenhos são manifestações livres, sem objetivo de comunicação, apenas uma diversão!

A partir do momento em que esse desenho comunica uma ideia ou pensamento, ele pode ser considerado uma ilustração! 

O que é ilustração na publicidade?

A comunicação através de ilustrações vem desde a Pré-História, antes do desenvolvimento da escrita — as pinturas rupestres são o exemplo perfeito! Mas na publicidade as ilustrações vão além, elas comunicam, vendem, despertam desejo e os nossos sentidos. Quem nunca quis aquele lanche da foto? (Risos.)

Na publicidade a ilustração é representada por imagens, desenhos, gráficos e qualquer coisa que inclua meios bi ou tridimensionais! As imagens ampliam o potencial informativo do texto e geram memórias afetivas — o Toddynho é um clássico desenho ilustrado. A arte funciona complementando um texto, deixando sua mensagem explícita ou de forma independente, podendo apresentar mensagens complexas sem perder sua força. 

Vale ressaltar aqui que uma ilustração, mesmo que através de foto, traz elementos originais, expondo ideias e formas com estilo e personalidade marcante — não é “só” tirar uma foto.

Ilustração comercial e sua relevância

A ilustração comercial nada mais é do que um conjunto de técnicas que transmitem a identidade de uma marca — é um pouco a mais do que apenas comunicar, tem o “quê” persuasivo presente —, e é altamente relevante para o meio, digital ou não.

Já ouviu falar que uma imagem fala mais que mil palavras? Pois é, não querendo desvalorizar o trabalho da redação (que me inclui, oi), mas em tempos de conteúdos rápidos e expressivos, ilustrações expressivas ganham destaque, especialmente nas redes sociais. O conjunto de formas e cores passa uma mensagem instantânea, sem precisar das palavras.

Mas um adendo: é importante entender se as ilustrações combinam com o DNA da sua marca — é preciso agir estrategicamente. 


Por que usar ilustrações em uma campanha 

Quando utilizada de forma estratégica, a ilustração tem um forte poder apelativo junto a seu público-alvo, além de reforçar a mensagem transmitida. A ilustração traz originalidade para qualquer campanha e pode potencializar o storytelling, seja ela em meios digitais ou físicos — o importante é ter a mensagem alinhada à estratégia. Apostar nisso é garantir diferenciação!

Aplicando ilustrações na comunicação 

Tá, KWB! Já entendemos que a ilustração dá mais destaque, que ela comunica e tem técnicas, mas onde podemos aplicá-la? A resposta é: em qualquer material! Mas separamos algumas peças estratégicas para que você saiba por onde começar:

→ Redes sociais: em um mundo de conteúdos rápidos, fotos cada vez mais produzidas, vídeos elaborados e alta demanda, um post (seja ele em formato GIF, estático ou vídeo) com ilustração se destaca e comunica com leveza os assuntos do negócio.

→ Infográficos: a ilustração em infográficos é simplesmente um dos melhores caminhos! O infográfico tem o objetivo de informar de forma prática e objetiva, e a ilustração se torna essencial para comunicar os temas abordados, deixando-os ainda mais dinâmicos.

→ E-books: leituras longas como um e-book precisam ter “quebras” com imagens para dar um respiro, e as ilustrações são uma excelente opção — elas dinamizam e ajudam a explicar visualmente através de gráficos, por exemplo.

→ Campanhas off-line: ilustrações podem (e devem) aparecer em campanhas off-line, ou seja, outdoors, impressos e outros. A razão disso é mais uma vez o destaque e a eficiência na comunicação. 

Etapas do processo de ilustração

Agora que você sabe como uma ilustração pode ajudar seu negócio a se destacar e onde aplicá-la, é hora de entender como é o processo aqui na agência:

1. Briefing: 

A coleta do briefing de ilustração é um pouco diferente do briefing comum. Nela é essencial o direcionamento de criação, para entendermos o que o cliente busca e pensa sobre o assunto — a fim de evitar ruídos durante a pesquisa de referências e execução.

2. Pesquisa:

Entendendo o que o cliente busca, é hora da pesquisa! Aqui o criativo busca inspirações para suprir as estratégias e definir estilos: vetorial, pintura digital, tipo de traço e outros. Essa etapa também serve para termos noção do tempo que a ilustração irá levar. 

3. Sketch:

Essa é de fato a primeira etapa da ilustração em si. O sketch é o esboço da ideia, nele já é possível visualizar como irá ficar o projeto e, dependendo da complexidade, é necessária a aprovação desse esboço antes da finalização e aplicação.

4. Finalização: 

Com o sketch devidamente finalizado e aprovado, é hora de definir traços, vetorizar, colorir e deixar o arquivo pronto para aplicação em outros materiais!

Você viu alguns projetos que se destacaram no coração dos KWBebianos e dos nossos clientes (o planner é um queridinho)!


Por: Luciana Bagátolli


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